Oportunidade
Estudar fora do país pode ser uma boa pedida e um grande diferencial para a construção da carreira profissional. Boa parte das instituições de ensino superior, sobretudo, as universidades federais apresentam programas que podem ajudar o estudante a pleitear essa jornada, custeando de forma total o investimento. O interesse por cursos como os de engenharia é crescente, é o que afirma a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que em pesquisa entre 2010 a 2011 concluiu um aumento de 43%. Entretanto, o mesmo estudo afirma que a evasão também é muito grande e o mercado está carente de profissionais do segmento. Uma forma de melhorar essa interação e trazer mais troca de experiências é fomentando pesquisas, também fora do país.
Ciência sem Fronteiras
O governo federal lançou um programa, em parceria com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), cujo objetivo é oferecer subsídios para os alunos interessados em estudar fora do país. Todavia é necessário que o estudante tenha proficiência no idioma do país ao qual deseja ser enviado. A alternativa é válida tanto para a graduação e pós – graduação. Vale destacar que o projeto pretende oferecer cerca de 101 mil bolsas de estudos, o que é uma ótima oportunidade também para os universitários de engenharia.
Vaquinha para estudar fora
Uma modalidade interessante é a promovida pela Fundação Estudar, em parceria com a página oficial na internet denominado de campanha de financiamento coletivo (crowdfunding). Nesse modelo, o aluno precisa passar pelas exigências de universidades estrangeiras que envolve proficiência em inglês, avaliação de histórico escolar, provas padronizadas,entrevista e cartas de recomendação. Com aprovação em todas as etapas, estão aptos a participarem do processo. Normalmente, são estudantes que não tem como custear os estudos.
É o que aconteceu com a estudante Andréia Sales, moradora de Campinas e aprovada para ingressar no curso de Engenharia Aeroespacial e física na Universidade do Colorado em Boulder. Em 2013, a iniciativa conseguiu arrecadar cerca de R$ 367 mil para outros alunos participantes. Esse é um projeto muito importante, pois auxilia os interessados, haja vista que estudar no exterior, sem uma bolsa de estudos, pode sair muito caro.
Quanto custa estudar fora?
O aluno que conquista um diploma de uma universidade estrangeira pode obter maiores vantagens no mercado. Entretanto, custear os estudos fora do país pode ser uma tarefa complicada, por isso exige muito planejamento ao longo da vida estudantil, porque os valores são bastante expressivos. A média das taxas podem deixar alguns pais preocupados. Para se ter uma ideia, o candidato que almeja uma vaga em uma das universidades na Austrália deve desembolsar cerca de US$ 25,3 mil, por ano. Nos EUA, o valor da anuidade pode ir até US$ 25 mil, seguido pelos Emirados Árabes com US$ 21,3 mil e Reino Unido com US$ 19,2 mil. As instituições mais baratas pode ser encontradas na Rússia com US$ 3,1 mil, Taiwan ofertando por US$ 3,2 mil, Espanha com apenas US$ 1 mil e, por fim a Alemanha oferecendo um custo anual de US$ 635. Vale destacar que o levantamento apresentado foi realizado pelo HSBC, utilizando o dólar como padrão.
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