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O arqueólogo é o responsável por pesquisar temas das antigas civilizações, no intuito de trazer uma base econômica, social e política nos vestígios encontrados. O profissional cuida da gestão socioeconômica, ambiental, bem como lidera pesquisas relacionadas à escavações, mapas, análise de cavidades, entre outras atividades com o objetivo de trazer maior clareza sobre os sítios arqueológicos.
Dentre as faculdades de Arqueologia que mais se destacam no cenário nacional estão, respectivamente: Universidade Federal de Sergipe (UFS), Pontifícia Universidade Católica de Goiânia (PUC – GO), Universidade Federal do Vale de São Francisco (UNIVASF) e Universidade Federal do Piauí (UFPI). A pontuação de corte, via Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), fica entre 634 e 680 pontos. Ou se seja, média razoáveis para quem almeja conquistar a sua vaga nas instituições públicas, de ensino superior.
SISU
Os estudantes, cujo interesse está em cursar Arqueologia numa faculdade pública, devem realizar seus cadastros no Sistema de Seleção Unificada (SISU). A chamada para esse tipo de inscrição é divulgada logo após o Enem e disseminada pelos veículos de comunicação, além do site do Ministério da Educação (MEC).
Durante o período de inscrição, os participantes precisam manter a atenção no ranking, pois as posições tendem a variar. Ou seja, num dado momento o candidato pode estar dentro e no outro não. Isso ocorre porque as médias são fechadas no fim do dia, algo que pode levar a pontuação de corte, dependendo do caso.
Diante de uma situação como essa, o estudante pode atuar de forma estratégica. Como assim? O mesmo tem a possibilidade de se candidatar no curso de Arqueologia, numa outra instituição, enquanto o período de inscrição estiver aberto. Em 2014, a menos pontuação foi registrada na UFS, com 633,32. Já a maior ocorreu na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), com 676, 71.
Prouni
O Programa Universidade Para Todos (Prouni) funciona como o SISU. Entretanto, a invés do candidato se inscrever em instituições públicas, destina-se à particular. O processo é similar, o participante escolhe dois cursos diferentes numa mesma instituição ou o mesmo curso em instituições diferentes. A pontuação varia entre 500 e 600 pontos. Ou seja, se o estudante se dedicar tem grandes possibilidades de conquistar a vaga tanto via SISU, como Prouni.
Fies
O estudante também conta com uma terceira opção de ingresso, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Nesse caso, ele precisa estar matriculado numa faculdade privada para ter o benefício. A metodologia se aplica tanto para os calouros, quanto para os veteranos. Outras informações podem ser obtidas no site oficial.
Qualquer que seja a escolha do estudante, é importante mencionar que a participação em qualquer uma dessas modalidades está condicionada ao Enem. Ou seja, só têm direito ao cadastro aqueles que participaram do teste nacional.
Ementa
Durante a faculdade, os alunos passam pelas seguintes disciplinas: arqueologia, ecossistemas, estatística aplicada à arqueologia, origem e evolução humana, arqueometria, anatomia humana, história dos índios no Brasil, paleontologia geral, entre outras.
Quanto tempo dura?
O curso dura cerca de 4 anos, equivalente a 8 semestres.
Programa Ciência Sem Fronteiras
Os estudantes, assim como os profissionais de Arqueologia estão entre os contemplados do Programa Ciência Sem Fronteiras, que atende aqueles ligados aos segmentos de ciência e tecnologia. Essa oportunidade permite a esse público realiza intercâmbio em universidades estrangeiras. Os detalhes podem ser obtidos na página oficial na internet.
Mercado de trabalho
O curso de Arqueologia é oferecido em, pelo menos, instituições no Brasil, entre públicas e privadas. Ou seja, não é o tipo de habilitação de grande ocorrência. Por ano são ofertadas, aproximadamente, 350 vagas, para 47 formados. Para se ter uma ideia, pouco mais de 1200 profissionais estão disponíveis no mercado de trabalho.
Os profissionais podem atuar em centros de pesquisa, universidades, empresas que avaliam terrenos, entre outros segmentos. Por se tratar de uma carreira recente, o meio acadêmico ainda sofre com a falta de especialistas formados em arqueologia. Dessa maneira, depois da faculdade, é importante que o arqueólogo continue os seus estudos, quer seja na modalidade lato sensu ou stricto sensu.
Esses cursos podem ser obtidos, até mesmo, na faculdade em que o profissional se formou. Como mencionado, ainda é possível se inscrever no Programa Ciência Sem Fronteiras, a fim de conquistar uma vaga para o mestrado ou doutorado, por exemplo.
Ganhos financeiros
No início da carreira, o salário varia entre 1 e 2 mil reais. Os ganhos iniciais também está relacionado com as condições de trabalho escolhida pelos profissionais, visto que se o mesmo atuar na área de consultoria ou mesmo prestar concurso público, a alteração é nítida.
Com o passar dos anos, qualificação e cargo ocupado, as possibilidades tornam-se maiores e melhores. No auge da carreira – ocorre após 10 anos de formação, normalmente -, o profissional tente a superar a margem de 10 mil reais.
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