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O idioma japonês é considerado um dos mais difíceis de se aprender, no que tange à parte escrita. Para se ter uma ideia, do total de 12 anos, as crianças de lá levam pelo menos 6 anos estudando apenas a língua materna e a disciplina matemática. Depois disso são submetidos a testes, por isso devem dominar quase 2 mil hieróglifos para conquistarem a aprovação. A título de curiosidade, uma pessoa para conseguir ler um jornal deve conhecer cerca de 3 mil hieróglifos.
Mesmo que leve um tempo conquistar a proficiência da língua, vale muito concluir, porque o idioma japonês de destaca na nona posição, no ranking mundial – aproximadamente 130 milhões de falantes entre nativos estrangeiros. Nos dias atuais conhecer outros dialetos também conta muito, quer seja para objetivos profissionais ou de viagens, etc.
Na internet, o curso completo pode ser encontrado em diversas plataformas, como Busuu, Kumon, Aula de Japonês, Como Aprender Japonês, Aliança Cultural Brasil – Japão, entre outras. Quem preferir também tem a possibilidade de contar com canais do Youtube, uma vez que muitas são as pessoas que compartilham conhecimentos relacionados. Ou seja, o ensinamento à distância sai por bem menos, comprado ao formato tradicional de aulas presenciais, podendo ainda sair de graça, pois diversas são as propostas desse tipo, como é o caso do site NHK.
O curso
O objetivo principal é fazer com que o usuário, a cada módulo, saiba compreender a linguagem empregada, quer seja de forma auditiva, oral e escrita. É válido mencionar que a prática levará à perfeição, por isso o estudo encarado com organização, dedicação e disciplina tem tudo para dar certo.
O Alfabeto
Assim como os chineses, os japoneses também utilizam o “kanji”, que são aqueles ideogramas dotados de significado. Como assim? Parte da compreensão é alcançada por meio desses símbolos, visto que há aqueles que denotam amor, paz, felicidade e por aí vai.
Embora o idioma esteja na lista dos mais difíceis do mudo é importante destacar que durante o aprendizado o estudante também aprende outras maneiras de decifrar os “kanji”. Por exemplo, o “romaji” nada mais é do que o alfabeto romano, por isso juntando uma palavra com a outra é possível garantir as pronúncias. Exemplo: Anata no namae wa? (tradução: qual é o seu nome?).
Já o “hiragana” é dotado de ideogramas – usados para escrever palavras de origem japonesa – e, o “Katakana” é mais indicado para termos estrangeiros, por exemplo, computador, entre outros. Durante o curso, o aluno aprende os 46 símbolos de cada um deles, ou seja, um total de 92 ideogramas.
Ementa
Primeiramente os alunos aprendem mais acerca dos ideogramas “hiragana”, “katakana”, “romaji”, para só depois disso ingressarem no “kanji”. Esse processo é necessário porque facilita a compreensão ao longo das atividades. Na plataforma NHK tem como baixar as lições, gratuitamente, incluindo áudio. Por isso vale a pena conferir.
A cada nova lição, o estudante aprende mais acerca da gramática, onomatopeias, entre outros assuntos. Ou seja, o curso online não fica devendo em nada para o presencial. Além disso, há benefícios como poder realizar as atividades – sem sair de casa -, ganho de tempo, etc.
Quem pode fazer?
Qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre o idioma, visto que não há restrições.
Dicas
Como ocorre no aprendizado de qualquer idioma, sem dedicação e disciplina, é impossível evoluir. No caso do japonês, a situação tende a agravar por conta da simbologia empregada, contudo é possível compreender, falar e escrever assuntos básicos, em poucos meses.
Para aprender mais sobre o idioma, a primeira dica é separar uma quantidade de hora, durante a semana, para estudar. Por exemplo, pelo menos 5 horas, o que daria 1 hora por dia, de segunda a sexta. É importante evitar o uso do “romaji” e aplicar com maior intensidade “hiragana”, “katacana” e “kanji”. Pra se ter uma ideia, há mais de 50 mil ideogramas “kanji”, por isso quanto mais símbolos o estudantes memorizar, melhor será. Nesse caso, mais e sempre mais.
Os programas SRS podem auxiliar nesse processo, porque trata-se de métodos de memorização, o “ANKI” e o “Memosyne” estão entre as melhores opções. É válido mencionar que muito dos conteúdos relacionado ao aprendizado de japonês está em inglês, por isso quem não souber nada sobre esse tem a oportunidade de aprender os dois ao mesmo tempo.
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