Montar uma confeitaria
O gosto pela cozinha tem crescido, isso mundialmente falando. As pessoas estão tomando gosto pelo negócio. Não é atoa que os cursos de gastronomia estejam nos centros das atenções, pois quem busca esse tipo de atividade pretende aliar o útil ao agradável. Os cursos de capacitação ligados ao segmento alimentício também não ficam atrás, porque os interessados estão encontrado nesses procedimentos a chance de abrir o próprio negócio.
O Brasil, atualmente, se destaca no cenário quando o assunto é o empreendedorismo. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae avaliou o perfil do empreendedor brasileiro, em 2014. Para se ter uma ideia, os homens estão pouca coisa à frente das mulheres, visto que, respectivamente, o percentual apresentação é de 17,9% e 17,5%.
Nesse mesmo estudo ficou constatado que as faixas etárias que mais se destacam ficam situadas entre 18 e 44 anos. É importante destacar que há indícios de pessoas bem mais jovens já dando os primeiros passos. Quando alguém pensa em abrir um negócio tende a imaginar algo de peso e de sucesso. No entanto, o Sebrae apresenta dados que podem comprometer essa perspectiva, se o planejamento não for executado como se deve.
De acordo com a entidade, apenas 80% das empresas sobrevivem até 2 anos. Todavia, somente 60% conseguem chegar até 5 anos. Os dados são mais animadores quando o assunto são as franquias, pois apenas 10% fecham as portas. Isso ocorre porque essas redes apresentam plano de negócio consistente, bem como outros detalhes.
Planejamento
O mercado tende a ser promissor para aqueles que se preparam devidamente. A elaboração de um plano de negócio é essencial nesse primeiro momento porque é exatamente na execução desse documento que o empreendedor passa a ter acesso ao cenário real. Ou seja, fica por dentro das tendências, concorrentes, orçamentos, investimentos, marketing, entre outros detalhes.
O plano de negócio permite uma visão mais ampliada, visto que as etapas do processo serão colocadas ao seu tempo, da maneira correta. É importante mencionar que esse material não quer dizer que o sucesso está garantido, mas que é um bom começo para aqueles que pretendem fazer as coisas darem certo.
Quem não souber criar um pode contar com o auxílio de mão-de-obra especializada, pois há empresas focadas nesse tipo de formatação. Elas pesquisam a fundo todos os detalhes para o empreendedor. Outra alternativa é buscar ajuda dos consultores do Sebrae, que estão sempre prontos a ajudar e se dedicam a negócios de pequeno e médio porte.
MEI
Tudo bem que trabalhar com alimentos está na moda. Isso muito se deve ao fato da popularização disseminada pelos meios de comunicação. Porém para abrir uma confeitaria, o processo é mais complexo do que se imagina. Muita gente tem buscado a formalização via Microempreendedor Individual (MEI), esse mecanismo tem facilitado o relacionamento com os clientes, porque permite a emissão de nota fiscal, também garante ao empreendedor um CNPJ sem burocracias, bem como um alvará provisório.
O alvará definitivo é garantido pela prefeitura e, no caso do setor de alimentação, é necessário obter o da vigilância sanitária, uma vez que há algumas normas a serem cumpridas, mesmo quando as atividades são realizadas em casa. Mas o fato é que o empresário pode contratar até um funcionário, pagando o salário mínimo, mas não pode ultrapassar ganhos de 60 mil reais
Burocracia
Há outras maneiras de formalização, caso o empreendedor não esteja disposto a encarar as limitações do MEI. Para regularizar o seu negócio vai precisar do CNPJ, registro na junta comercial, INSS/FGTS, alvará de funcionamento, alvará da vigilância sanitária, entre outros requisitos.
Estrutura e pessoal
O espaço deve possui entre 70 e 100 metros quadrados, no mínimo, pois cada metragem é devidamente calculada. Para se ter uma ideia, todo ele deverá ser dividido entre balcão de atendimento, exposição dos produtos, cozinha, escritório, caixa, etc.
Para compor a equipe, o empresário vai precisar contratar um gerente, atendentes, operador de caixa e confeiteiros. É importante esclarecer que isso vai depender da proposta da loja, porque quanto mais requintada, mais exigências.
Investimento
O empresário deve considerar os gastos fixos como contas de água, luz, telefone, pagamento de funcionários e afins, pois isso não tem como mudar. Outra coisa, é importante comprar equipamentos de qualidade e que sejam capazes de reduzir o processo de preparação. No mercado há empresas que trabalham sob essa ótica e, portanto, não é difícil encontrar.
No site do Sebrae há um tópico voltado para ideias de negócios que traz um documento bem interessante focado em confeitaria, por isso vale muito conferir. Nesse material, a estimativa de gastos é de quase 90 mil reais, pois leva-se em consideração a reforma e decoração do imóvel, equipamentos, mesas, cadeiras, balcão e marketing. É válido mencionar que o empreendedor precisa iniciar com capital de giro e isso pode ser definido no plano de negócio.
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