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Os brasileiros têm sofrido com os reflexos de uma crise econômica que toma conta de diversos setores do país. Com isso, a cautela vem sendo a ferramenta mais usada, porque não se sabe ao certo onde tudo isso vai parar. Até ano passado comprar imóveis em determinados lugares era algo impraticável, chegou-se a cogitar até uma bolha imobiliária, já que tudo parecia inflacionado.
Por outro lado, a Caixa Econômica Federal cobria maior parte do financiamento, cerca de 80%. Este ano, as regras são outras e a entidade financeira agora só libera 50% do valor. Com isso, o interessado ao invés de dar a entrada de 20%, precisa pagar 50% do valor total do imóvel. Isso desanimou muita gente cujo interesse estava em financiar o seu imóvel. De certo, há outros bancos que cobrem esses 80%, porém, com taxa de juro um pouco maior.
Essa condição proposta pela Caixa ajudou a desacelerar o mercado imobiliário, por isso é possível que muitos novos empreendimentos fiquem encalhados. Mas ainda assim, essa não é uma boa hora para investir em imóveis, porque os valores ainda são altos, perto da crise que assola o setor. Nesse caso, esperar é uma boa tática para quem não quer sofrer com os possíveis imprevistos. Diante desse cenário, todo cuidado é pouco.
O negócio ainda é bom?
Certamente, sim, o momento é que não é propício. Assim como alguém quando quer investir o seu dinheiro na bolsa de valores, por exemplo, pesquisa o mercado, o mesmo deve ocorrer quando os assunto são os imóveis porque não tem como fazer isso no escuro.
Como mencionada, muitas foram as transformações de um ano para o outro, por isso apenas aqueles que têm um olhar mais clínico conseguem perceber o que é oportunidade ou não. Investir em imóveis é bacana porque traz maior segurança em momentos como esses, ainda que a rentabilidade não seja tão significativa e a liquidez seja baixa.
Imóvel na planta
Investir em um imóvel ainda na planta tem lá os seus riscos, porém, durante os processo das obras, o mesmo pode ser valorizado. Outra coisa bacana está na flexibilidade na hora de pagar, porque a entrada não é muito alta e as prestações até a entrega costumam ser mais em conta do que quando se financia um imóvel mais antigo.
Por outro lado, corre-se o risco de receber o imóvel depois do prazo combinado, porque a ocorrência de atrasos é iminente, na maior parte desses empreendimentos. Não recebê-lo também está entre as possibilidades, afinal, há casos famosos. Depois, a renda pode ser insuficiente, ou seja, é possível que ao final das obras nem todas as prestações estejam quitadas. Nesse caso, o comprador tem a possibilidade de financiar pela própria incorporado, a juros mais altos ou mesmo desistir do negócio.
Por que investir em imóveis?
Se o momento é favorável, o investimento em imóveis é interessante porque pode se tornar algo lucrativo, ou seja, uma fonte de renda para quem compra. Por isso, a negociação deve ser realizada com os pés no chão e a cabeça fria, pois se o objetivo for apenas lucrar com o imóvel, não tem como agir por emoção. Dependendo do ponto, futuramente, o mesmo pode ser vendido para uma incorporadora, por exemplo.
Depois, comprar um imóvel para construir um novo empreendimento pode atrair lucros. A locação e o financiamento – com objetivo de lucrar com os juros – , também fazem parte desse processo de lucratividade. Ou seja, tem como ganhar nesse segmento, porém esse não é um mercado para leigos, faz-se necessário pesquisar a respeito no intuito de evitar surpresas desagradáveis.
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