O químico
Dentre os profissionais da área de exatas, os químicos também estão entre os mais cotados. Para se ter ideia, até 2020, de acordo com a Associação Brasileira de Química (Abraq), o Brasil vai precisar de, aproximadamente, 300 mil novos profissionais. Ou seja, pode ser a chance daqueles que ainda não sabem que tipo de carreira seguir. Para estudantes que gostam de disciplinas como química, física e matemática é algo para pensar.
No Exame Nacional do Ensino Médio, a média de corte para conquistar uma vaga na universidade é bem representativa. Em 2014, as notas ficaram entre 575 e 784. Essa variação ocorre em função dos registros nas mais diversas instituições, pois há aquelas que fecham com um margem maior e outra não.
A participação no teste nacional permite ao estudante participar do Sistema de Seleção Unificada (SISU), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade Para Todos (Prouni). Sem esse exame, o interessado fica impedido de ingressar em um desses processos. O primeiro permite acesso às instituições e os seguintes são destinados às particulares.
Ementa
Durante a faculdade, o aluno passa a ter contato com as seguintes disciplinas: química orgânica, química inorgânica, química experimental, desenho técnico, geometria analítica, estatística, física geral, mineralogia, dentre outras.
Quanto tempo dura?
O prazo de duração do curso é de 4 anos, equivalente a 8 semestres. A atuação profissional requer o registro no Conselho Regional de Química. Demais informações podem ser obtidas no site oficial.
Perfil
O químico é o responsável por realizar amostras, de forma crítica. Também cuida do desenvolvimento de mecanismos voltados para os produtos, bem como aplicação. O profissional planeja e ainda pode gerenciar o controle químico de qualidade.
Mercado de trabalho
A atuação profissional é ampla, uma vez que diversos segmentos como, alimentício, plástico, tintas e solventes, remédios, conservantes de alimentos, inseticidas e adubos, cosmético, entre outros, necessitam desse tipo de mão-de-obra. O químico ainda pode trabalhar tanto na iniciativa privada ou setor público.
Especialização
Depois da faculdades, o profissional pode optar pelos cursos de curta duração ou mesmo pós-graduação, nas modalidades lato sensu e stricto sensu. O primeiro permite uma capacitação mais rápida, normalmente, são atividades de complementação. O seguinte permite ao profissional o título de especialista e o outro de mestre e doutor.
Para ingressar nos cursos lato sensu, o químico deve apresentar o certificado de conclusão da graduação, bem como outros documentos e o pagamento da taxa de matrícula. A habilitação, tanto em universidades públicas ou faculdades particulares costuma ser cobrada.
O ingresso no formato stricto sensu ocorre por meio processo seletivo. O graduado passa por três etapas, que incluem: apresentação de anteprojeto, juntamente, com a documentação exigida, prova de conhecimentos específicos e proficiência em idioma e entrevista com a banca examinadora.
Para garantir a vaga, o participante deve passar em todas as etapas, pois uma está condicionada a outra. Ou seja, se for reprovado na primeira, fica de fora do processo. As informações acerca das chamadas e calendário podem ser obtidas no site oficial das instituições de ensino superior.
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