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O Sistema de Seleção Unificada (SISU) é uma garantia para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se candidatarem a uma das vagas disponibilizadas nas instituições pública de ensino superior, Brasil afora. Depois da realização do teste nacional, os candidatos são convocados para realizar um cadastro, dependendo da média alcançada, podem ou não conquistar o sonho de ingressar numa universidade não paga.
Em 2015, o número de inscritos ultrapassou a margem de 2,5 milhões de estudantes. Durante esse período, cerca de 40% das vagas forma destinadas aos alunos oriundos de escolas públicas, o que ultrapassou o limite de 82 mil vagas disponíveis. Como se pode perceber, a quantidade de vagas é bem menor do que o número de candidatos, ou seja, essas combinações são inversamente proporcionais.
Para conquistar o tão sonhado posto, o participante precisou garantir pontuação significativa. Isso tem intensificado a cada ano, mesmo porque a quantidade de pessoas interessadas em realizar o Enem, superou o número de 6 milhões de candidatos. Com isso, a preocupação com a pontuação só tende a aumentar, mesmo porque a proporção de participantes aumenta a cada edição.
SISU
A chamada para o cadastro tem um prazo, ou seja, existe uma data para começar e outra pra terminar. Durante esse período, os participantes do Enem, já de posse de suas notas, têm duas chances. Por exemplo, o candidato a uma vaga no curso de Medicina pode escolher o mesmo curso em duas universidades distintas. Ou optar por Medicina em uma e Enfermagem na outra. Cabe ao mesmo analisar as condições.
Assim que o participante insere os seus dados fica por dentro da margem de pontos. Nesse momento, o sistema informa se é possível ou não se candidatar a determinado curso com a nota apresentada. Caso contrário, ainda dá para verificar as notas dos cursos, das universidades participantes, a fim de ajustar a pontuação em questão com a de algum curso, de alguma universidade.
Por exemplo, o candidato deseja ingressar no curso de Arquitetura e a sua pontuação corresponde a 720. Contudo, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o limite permitido é de 740 pontos. Ou seja, o mesmo fica impossibilitado. Só que na Universidade de Brasília (UNB), esse mesmo participante possui a quantidade necessária para o curso de Arquitetura (690 pontos).
Agora imagine se o objetivo é a UFRJ, mas como explicado a pontuação é insuficiente. Nesse caso, a pontuação de Engenharia Civil é a de 715 pontos, daí, se preferir, pode se candidatar a um outro curso. Esse tipo de estratégia é muito usada, mesmo porque no final de cada dia de inscrição o sistema é atualizado e isso acaba alterando o ranking, pois até o fim do prazo, há possibilidade de novas inscrições, ou seja, o risco de candidatos com notas maiores também existe.
Curso mais buscados
No SISU de 2015, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), o curso mais disputado foi o de Administração, com mais de 295 mil inscritos. Depois, Direito surgiu com cerca de 254 mil, Pedagogia aparece com pouco mais de 230 mil, Medicina com 229 mil e Educação Física com 180 mil, aproximadamente. Esses se destacam como os cinco primeiros do ranking.
Na sequência, Minas Gerais ocupa o primeiro lugar quando o assunto está relacionado ao número de inscritos, pois aparece com mais de 310 mil. Depois, São Paulo com pouco mais de 291 mil e Rio de Janeiro com 230 mil pessoas. No site do MEC é possível encontrar essas e outras informações inerentes ao tema.
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