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Os profissionais ligados à área de Tecnologia da Informação (TI) estão em alta e isso não exclui os designers, pois trabalham em conjunto com essa turma. A atuação desse profissional é bem ampla, pois pode trabalhar no departamento de criação numa agência de publicidade ou ingressar no mercado de games, por exemplo.
É válido mencionar que esse ramo vem crescendo significativamente nos últimos tempos, há chamadas, inclusive, de empresas estrangeiras em busca de profissionais, ao redor do mundo, o que inclui os brasileiros. O segmento de games já movimenta bilhões de dólares, por isso a necessidade de profissionalização e setorização.
O Brasil tem um papel importante no ramo de games porque está entre os 10 países que mais se destacam nessa área, já que o consumo é considerável. Os profissionais que fazem parte desse nicho são melhor remunerados em países como Canadá e EUA. Por aqui os ganhos tendem a ser significativos, mas ainda assim pode ficar cerca de 40% ou mais abaixo do que é pago lá fora.
Perfil
Antes de tudo, o design de games precisa ser curioso e se empenhar para a criatividade, porque esses requisitos são necessários para quem pensa em seguir no ramo. O papel do design de game é essencial no projeto, pois é ele que toma algumas decisões, ou seja, tudo que envolve as etapas a serem executadas são de sua responsabilidade, bem como a delegação para programadores e artistas envolvidos. Isso porque ele cuida da história, ambientação, roteiro e outros detalhes.
Hierarquia
Na função de design de games há uma escala de funções, que se divide assim: designer chefe – coordena as atividades, bem como outros profissionais. Geralmente, que ocupa esse tipo de cargo é dono do próprio negócio, mas isso não é uma regra. Designer de mecânica do jogo ou de sistema – ajuda a equilibrar as tarefas; designer de ambientação ou de fase – cria a ambientação, assim como fases e missões. Nesse hierarquia, o piso salarial também varia.
Onde cursar?
O mercado de games é grande, por isso é importante que os candidatos se preparem, até porque a demanda de trabalho ainda é maior quando comparada a proporção de mão-de-obra, sendo assim, pode ser muito interessante. No Brasil, infelizmente, ainda são poucas as opções. Para se ter uma ideia, por aqui o curso – de ensino superior -, também é conhecido por Jogos Digitais.
Numa habilitação como essa o estudante passa por disciplinas como: animação de personagens, edição, modelagem de cenários, construção gráfica, entre outras. Ao final das atividades, aluno precisa apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Dentre as instituições que ofertam esse tipo de atividade estão: Universidade Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP), Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Faculdade de Tecnologia de Americana (FATEC – AM), Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Universidade Estácio de Sá (UNISEA), etc.
De certo, há cursos livres sobre o tema, o que também pode ser de grande utilidade para aqueles que querem ficar por dentro do funcionamento da coisa. Entretanto, é importante destacar que algumas empresas, na hora da contratação, levam em consideração o fato do profissional possuir curso técnico ou graduação superior na área.
Contudo, trata-se do tipo de atividade que pode ser realizada por qualquer pessoa que domine o conteúdo, já que ainda falta uma regulamentação específica relacionada ao exercício da profissão.
Ganhos financeiros
Como dito, os profissionais dos EUA e Canadá ainda se destacam com os melhores salários. Para se ter uma ideia, a média anual chega a 78 mil dólares. No Brasil, é possível que o designer de game ganhe cerca de 50 mil reais, o que fica bem abaixo, em relação aos países citados. No início da carreira, o salário fica entre 2 e 5 mil reais. Isso melhora com o tempo, cargo ocupado, qualificação, bem como outros atributos.
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